sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Cotas para a rede pública nas universidades agora é lei

Quarta-feira, 29 de agosto de 2012 - 19:52
A lei que institui 50% das vagas nas universidades para estudantes de escolas públicas foi sancionada pela presidenta Dilma e começa avigorar no próximo ano (foto: Roberto Stuckert) A presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou na tarde desta quarta-feira, 29, a lei que institui a reserva de 50% das vagas ofertadas em instituições federais de educação superior para estudantes provenientes de escolas públicas. A lei já valerá para os próximos vestibulares das instituições e também na próxima edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação. A regulamentação, com o cronograma para a adequação das universidades à lei, está prevista para setembro.
A implantação das cotas ocorrerá de forma progressiva ao longo dos próximos quatro anos, até chegar à metade da oferta total do ensino público superior federal. Em 2013 terão de ser reservadas, pelo menos, 12,5% do número de vagas ofertadas atualmente – o que equivale a 25% do total que será reservado para ingresso por meio de cotas. A presidenta vetou o artigo 2º do projeto aprovado pelo Congresso Nacional, que instituía a média das notas dos alunos como um dos critérios para ingresso.

De acordo com a lei, cada instituição deverá preencher as cotas com autodeclarados pretos, pardos e indígenas na mesma proporção em que esses segmentos são encontrados na unidade da Federação em que se localiza a instituição, de acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Metade do total de cotas, o que corresponde a 25% das vagas da instituição, deve ser preenchida com estudantes vindos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita.

Enem – O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, explicou em coletiva concedida no Palácio do Planalto que o ministério realizou um estudo com base no desempenho dos estudantes concluintes das redes pública e privada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O objetivo foi verificar as condições dos possíveis ingressantes provenientes da rede pública nas universidades, em relação aos das escolas privadas.

“Quando selecionamos dentro da rede pública os 150 mil melhores alunos, que correspondem ao total das cotas que teremos que implantar nos próximos quatro anos, a média é superior à do setor privado e a nota máxima é parecida”, afirmou Mercadante.

Pelos dados apresentados, os 150 mil concluintes da rede pública com melhor desempenho no Enem de 2011 tiveram uma média geral de 582,2 pontos. O total de 891.070 estudantes de escolas públicas alcançou uma média geral de 474,2 pontos. A média total dos 1.137.813 estudantes concluintes que fizeram a prova foi de 494,8 pontos. Quando se consideram apenas os 246.743 alunos da rede privada, a média sobe para 569,2 pontos.

Regulamentação – Mercadante informou que a pasta promoverá reuniões com os reitores das instituições públicas de ensino superior para definir a regulamentação e discutir outras ações. “O diferencial é que antes as universidades federais tinham liberdade para definir vagas para políticas afirmativas. Hoje existe uma lei que será uma regra. O que discutiremos será o processo para implantar as cotas”, afirmou.

Para o ministro, a sanção da lei representará um estímulo para os estudantes do ensino médio público. “Para os estudantes da rede pública, em especial o nível médio, esta lei vai representar uma grande motivação porque eles terão, até o final de quatro anos, de forma progressiva, metade das vagas nas universidades federais”, disse.

Assessoria de Comunicação Social

Acesse a Lei nº 12.711/2012

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Ensino médio piora em nove estados, aponta Ideb

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-08-14/ensino-medio-piora-em-nove-estados-aponta-ideb

14/08/2012 - 18h41
Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Se os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011 indicam melhora na qualidade nos primeiros anos do ensino fundamental, os resultados não são animadores no ensino médio. Entre 2009 e 2011, o Ideb do ensino médio subiu apenas 0,1 ponto, passando de 3,6 para 3,7. A meta nacional esperada para o período foi atingida, mas em nove estados o índice piorou em relação à edição anterior.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, argumentou que “internacionalmente” o ensino médio continua sendo um “grande desafio” para qualquer sistema educacional. Ele defendeu que o currículo da etapa precisa ser reformulado porque é muito sobrecarregado. Em algumas redes de ensino, o total de disciplinas chega a 19. “É uma sobrecarga muito grande que não contribui para você ter foco nas disciplinas essenciais, como língua portuguesa, matemática e ciências”, disse.
Outro problema do ensino médio, segundo Mercadante, é a falta de professores com formação específica para algumas áreas, como matemática e ciências, além da alta concentração de matrículas no turno noturno – 30% dos jovens do ensino médio estudam à noite.
Vera Masagão, coordenadora-geral da organização não governamental Ação Educativa, aponta que o ensino médio é um nível subfinanciado. “A gente precisa de um investimento muito forte em qualidade e não é à toa que a matrícula também está aquém, poderia haver muito mais jovens matriculados no ensino médio que estão fora da escola”, disse.
Mercadante não quis comentar os resultados dos estados que tiveram Ideb inferior ao registrado em 2009. “Uma mesma região tem estados e cidades que evoluíram muito mais que outros. Há especificidades, a gestão na ponta. O professor na sala de aula, o diretor da escola, o secretário municipal. Vamos olhar essa informação e tentar tirar lições para avançar”, disse. O ministro aposta que a educação em tempo integral pode ser uma “grande resposta” para melhorar a qualidade do ensino.
Confira as notas dos estados no ensino médio:
Rondônia
Ideb 2009: 3,7 pontos
Ideb 2011: 3,7 pontos
Meta 2011: 3,5 pontos
Acre
Ideb 2009: 3,5 pontos
Ideb 2011: 3,4 pontos
Meta 2011: 3,5 pontos
Amazonas
Ideb 2009: 3,3 pontos
Ideb 2011: 3,5 pontos
Meta 2011: 2,7 pontos
Roraima
Ideb 2009: 3,4 pontos
Ideb 2011: 3,6 pontos
Meta 2011: 3,8 pontos
Pará
Ideb 2009: 3,1 pontos
Ideb 2011: 2,8 pontos
Meta 2011: 3,1 pontos
Amapá
Ideb 2009: 3,1 pontos
Ideb 2011: 3,1 pontos
Meta 2011: 3,2 pontos
Tocantins
Ideb 2009: 3,4 pontos
Ideb 2011: 3,6 pontos
Meta 2011: 3,4 pontos
Maranhão
Ideb 2009: 3,2 pontos
Ideb 2011: 3,1 pontos
Meta 2011: 3 pontos
Piauí
Ideb 2009: 3 pontos
Ideb 2011: 3,2 pontos
Meta 2011: 3,2 pontos
Ceará
Ideb 2009: 3,6 pontos
Ideb 2011: 3,7 pontos
Meta 2011: 3,6 pontos
Rio Grande do Norte
Ideb 2009: 3,1 pontos
Ideb 2011: 3,1 pontos
Meta 2011: 3,2 pontos
Paraíba
Ideb 2009: 3,4 pontos
Ideb 2011: 3,3 pontos
Meta 2011: 3,3 pontos
Pernambuco
Ideb 2009: 3,3 pontos
Ideb 2011: 3,4 pontos
Meta 2011: 3,3 pontos
Alagoas
Ideb 2009: 3,1 pontos
Ideb 2011: 2,9 pontos
Meta 2011: 3,3 pontos
Sergipe
Ideb 2009: 3,2 pontos
Ideb 2011: 3,2 pontos
Meta 2011: 3,6 ponto
Bahia
Ideb 2009: 3,3 pontos
Ideb 2011: 3,2 pontos
Meta 2011: 3,2 pontos
Minas Gerais
Ideb 2009: 3,9 pontos
Ideb 2011: 3,9 pontos
Meta 2011: 4,1 pontos
Espírito Santo
Ideb 2009: 3,8 pontos
Ideb 2011: 3,6 pontos
Meta 2011: 4,1 pontos
Rio de Janeiro
Ideb 2009: 3,3 pontos
Ideb 2011: 3,7 pontos
Meta 2011: 3,6 pontos
São Paulo
Ideb 2009: 3,9 pontos
Ideb 2011: 4,1 pontos
Meta 2011: 3,9 pontos
Paraná
Ideb 2009: 4,2 pontos
Ideb 2011: 4 pontos
Meta 2011: 3,9 pontos
Santa Catarina
Ideb 2009: 4,1 pontos
Ideb 2011: 4,3 pontos
Meta 2011: 4,1 pontos
Rio Grande do Sul
Ideb 2009: 3,9 pontos
Ideb 2011: 3,7 pontos
Meta 2011: 4 pontos
Mato Grosso do Sul
Ideb 2009: 3,8 pontos
Ideb 2011: 3,8 pontos
Meta 2011: 3,6 pontos
Mato Grosso
Ideb 2009: 3,2 pontos
Ideb 2011: 3,3 pontos
Meta 2011: 3,4 pontos
Goiás
Ideb 2009: 3,4 pontos
Ideb 2011: 3,8 pontos
Meta 2011: 3,5 pontos
Distrito Federal
Ideb 2009: 3,8 pontos
Ideb 2011: 3,8 pontos
Meta 2011: 3,9 pontos
Edição: Carolina Pimentel

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Visitando o Colégio Estadual André Seugling e Monteiro Lobato

Olá Pessoal, ontem dia 20/08/2012 e hoje 21/08/2012 nossa equipe visitou o Colégio Estadual André Seugling e o Colégio Estadual Monteiro Lobato para conhecer todo o espaço da escola, a equipe pedagógica, administrativa e professores. Fomos recepcionados pela Pedagoga Elaine e pela Profª Valéria na primeira escola e pela profª Patrícia e a diretora na segunda escola.




Também fizemos um passeio ao redor do prédio a fim de identificar o bairro onde está inserido a realidade escolar que iremos trabalhar.


Conhecemos os alunos que iremos trabalhar e isso só aumentou ainda mais o nosso desejo de realizar um bom trabalho nestes espaços de ensino. Os educandos foram calorosos e mostraram bastante expectativa com a nossa presença na escola.



Bom... agora só nos resta fazer um bom planejamento de intervenção nesta realidade escolar voltado para formação docente de qualidade, para valorização dos professores em exercício e para melhoria da educação como um todo.
Queremos contribuir para uma educação solidária e coletiva, privilegiando a formação integral do ser humano. Para tanto, trabalharemos em prol da eliminação de tudo que limita as escolhas e as oportunidades das pessoas como o educação de má qualidade. 
Desejamos trabalhar para um  desenvolvimento voltado para a expansão das capacidades das pessoas que o permita desfrutar da vida que valoriza, ou seja, que o possibilite vivenciar uma boa qualidade de vida e não para a satisfação de bens materiais que perdem valor a cada lançamento de produtos novos no mercado, ou seja, objetos identificados pelos preços sem valor algum à alma humana.
Saudações Pibidianas.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Conhecendo o Projeto PIBID Geografia

A proposta

Nos últimos anos têm sido intensificadas as pesquisas e debates referentes ao Ensino de Geografia tanto no campo teórico-metodológico como na área de instrumentação. As reflexões a cerca da temática aparecem em encontros bianuais da área, em revistas acadêmicas direcionadas e em espaços de discussão em eventos nacionais. Entretanto, mesmo diante destes avanços o Ensino de Geografia ainda possui algumas lacunas, que carecem de discussão, de reflexão e de ações. Desse modo, se faz necessário repensar a Geografia escolar e a sua pesquisa, a formação docente ou como coloca Suertegaray (2006) a educação de professores. A fim de que a partir de reflexões estabeleçam-se ações para melhorar a formação docente e a Educação Básica Brasileira. 
Para Pontuschka, Paganelli e Cacete (2007), a Geografia Escolar tem como objetivo contribuir para a leitura critica e reflexiva das múltiplas dimensões da realidade. A mesma colabora para que o sujeito torne-se experiente em resolver os problemas que o cercam. Entretanto, sabe-se que este não é um caminho fácil, pois exige do professor clareza teórica e metodológica para com a sua ciência. De modo que, se faz necessário que este busque caminhos diferençados para atingir tais objetivos junto aos seus alunos. Assim, se faz fundamental discutir e pensar ações acerca da formação docente.
Teoricos como Suertegaray (2006), Pontuschka, Paganelli e Cacete (2007), Coltrinari (2006) e Lima (2006) discutem a formação e/ou educação docente. Tais debates destacam a pesquisa como elemento fundamental neste processo, pois a postura de professor pesquisador possibilita que o professor compreenda com mais clareza a sua ciência do ponto de vista teórico e metodológico, a fim de que construa de forma adequada suas práticas de ensino (SUERTEGARAY, 2006).
Dessa forma, a presente proposta de trabalho se apresenta como uma real possibilidade para instigar nos alunos da licenciatura de Geografia e nos professores de Geografia o desejo pela docência e pela formação nesta área.
Assim sendo, permeia o objetivo geral da mesma ampliar o debate e a pesquisa sobre o Ensino de Geografia entre os acadêmicos do curso de geografia, professores da rede básica de ensino e docentes do ensino superior, bem como incentivar a iniciação à docência e promover a formação continuada.
Para tanto, na busca de atingir tal intento este projeto de iniciação a docência será desenvolvido em três etapas: grupos de reflexão, oficinas pedagógicas e aulas-piloto, sendo: Primeira Etapa: grupos de reflexão sobre a Geografia Escolar e suas práticas de ensino com alunos do curso de Geografia e professores da rede básica de ensino; Segunda Etapa: criação e elaboração de oficinas pedagógicas para produção de material didático-pedagógico e propostas de ensino de geografia e, Terceira Etapa: desenvolvimento das aulas-piloto com a aplicação dos materiais didáticos produzidos nas oficinas pedagógicas no Ensino Fundamental II, estas serão ministradas pelos professores da rede básica e auxiliadas pelos acadêmicos do curso de Geografia. 

Escolas Participantes:
1) Colégio Estadual André Seugling - Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante
Localizado na Rua Carlos Gomes, nº 604, região central. Possui 670 alunos oriundos de diferentes grupos sociais e IDEB 3.6 em 2009
2) Colégio Estadual Monteiro Lobato - Ensino Fundamental e Médio
Localizado na Rua Antônio de Paiva Junior, nº 300, Jardim Estoril. Possui IDEB de 4,5 em 2009.


Equipe
Coordenação de Área
Profª Ms. Jully Gabriela Retzlaf de Oliveira
jullygeo@yahoo.com.br
Alunos Bolsistas
Angélica Lika Miyoshi
Fernanda de Godoy Ferreira
Jeane Fátima Moraes Souza
Jéssica Aparecida Porfírio da Silva
Jéssica Mayara Machado Santos
Joice Maria de Barros
Juliana Carmona de Faria
Leia Augusto da Silva Nori
Loanda Jéssica dos Santos
Patrick Biachi Vieira de Souza
Vanessa Renata dos Santos
Professoras Supervisoras
Profª Patrícia Kely Janoni Pires - Colégio Estadual Monteiro Lobato
Profª Valéria Ribeiro dos Santos  - Colégio Estadual André Seugling