Reflexão do Texto: VESENTINI, J. W. Geografia Crítica
e Ensino. In.: OLIVEIRA, A. U. de. (Org.). Para onde vai o ensino de
Geografia?. São Paulo: Contexto,
2003, p.30-38
Juliana Carmona de Faria
A Geografia e o ensino tem forte ligação, embora seja
pouco estudada. No século XIX, aconteceu à luta para efetivar a educação do
ponto de vista nacional. Assim o Estado lutou contra a igreja, e cada país
organizou sua educação nacional.
A partir do desenvolvimento do capitalismo, ouve a
escolarização da sociedade, de acordo com a necessidade do Estado. Os alunos
eram ensinados, sem saberem o objetivo do estudo, como absorventes de conteúdo,
e depois jogados ao mercado de trabalho.
A Geografia escolar, imposta nesse período, ainda é encontrada
atualmente na maioria das escolas, alheia a prática. O principal objetivo da
disciplina era decorar mapas, nomes, território, latitude e longitude, fusos
horários. Esses dados, eram considerados inquestionáveis.
Foi difundida assim, uma ideologia patriótica e
nacionalista, com muitas potencialidades e sem dificuldades. O Brasil passa a
ser visto como território, e o estudo do povo, sociedade, passam a ser sem
importância.
Não podemos deixar de falar da importância que teve Vidal
de laBlache e Aroldo de Azevedo, que começaram como autores de livros didáticos
para o ensino elementar. Elisée Reclus que discutiu problemas políticos na
Geografia, embora não tenha criado uma escola, por ter sido exilado na França.
A Geografia passou por uma crise, que coincidiu com a
crise escolar, pois ela estava sendo insatisfatória, tanto para o professor,
quanto para o aluno, e a renovação passa a ser uma necessidade.
Existem 3 caminhos para essa Geografia renovada; a
especialização num ramo, que seria para especialistas, e não é satisfatório
para o professor; a Geografia utilitária ou de planejamentos, construído para
grandes empresas, e por fim, a Geografia crítica ou radical, que é a que nos
interessa.
A Geografia crítica, valoriza o senso crítico do aluno, é
voltada para ciência social, e a natureza como recursos apropriados pelos
homens e enquanto uma dimensão da história, da política. O professor deve
construir o conhecimento juntamente com o aluno, valorizando a realidade e o
conhecimento que o aluno já possui.
não podemos deixar de dizer que a Geografia Tradicional também tem seus pontos positivos, cabe ao professor saber aproveitar o Tradicional e o Novo .... podendo dessa forma construir conhecimento !
ResponderExcluirnão a melhor ou a pior tendencia geográfica
ResponderExcluirmas sim cabe ao professor aproveitar
o que há de melhor em cada uma,
para uma melhor aprendizagem do aluno.