O documentário mostra várias
faces de uma educação dita como “igual”, aborda vários ambientes escolares
espalhados pelo Brasil, bem como ressalta perfis de alunos diferentes conforme
o contexto analisado.
A
cada escola observada pode-se perceber problemas e dificuldades particulares da
sua realidade, enquanto umas apresentam um quadro de profissionais descomprometidos
com ato de ensinar, em outros o desinteresse do aluno fala mais alto aliado à
falta de estrutura familiar. Sem conta com a precariedade de alguns prédios
escolares.
O
governo que deveria promover uma educação de qualidade, pouco caso faz da
mesma. Ao observar o documentário, claramente nota-se a falta de apoio à escola
por parte do seu governo. Tanto no âmbito material/físico, quanto no apoio aos
seus funcionários.
O
vídeo deixa claro que os professores observados no documentário se mostram
insatisfeitos e desestimulados com a política escolar e também com a falta de
interesse do aluno.
Segue
as realidades tratadas no documentário e seus respectivos problemas:
1ª Realidade observada é em
uma escola situada em Pernambuco, no Nordeste. Onde temos como Protagonista a
pequena Glauce, uma menina que apesar do ambiente ser totalmente contra o seu
desenvolvimento, ela gosta e se esforça a cada dia para ir a escola e
desenvolver seus conhecimentos.
Os principais problemas
encontrados nesta realidade provém da precariedade em que a escola se encontra.
O prédio apresenta estrutura precária, os banheiros não tem água, as salas tem com
poucas carteiras e os quadros são praticamente inutilizáveis.
Toda a infra-estrutura da
escola se encontra em estado de calamidade, onde não deveria ser permitida a permanência
de crianças.
2ª Realidade também é
observada em Pernambuco, Nordeste. Onde se observou Valéria, que assim como
Glauce, se empenha nos estudos, gosta de escrever poesias, e ressaltou a falta
de apoio dos professores.
O principal problema neste
segundo caso é o desinteresse mutuo entre professores e alunos. Os professores
desistem de ensinar e os alunos vão a "escola" para ficar do lado de
fora "namorando", e não assistindo as aulas.
3ª Realidade: retrata uma
escola em Duque de Caxias-RJ, onde foi observado o aluno Douglas. Ele é um
menino que apesar do seu meio, onde há muita criminalidade, em especial o
tráfico de drogas, através da música, na banda da escola, consegue se
"proteger" dessas influências negativas.
No final do ano letivo, os
professores em conselho de classe, decidiram que ele poderia progredir para o
Ensino Médio, pois caso ele não passasse seria uma desilusão muito grande em
sua vida, que poderia posteriormente vir a afetar seu futuro, fazendo-o pensar
que não é capaz de alcançar seus objetivos e entrar na vida criminosa.
4ª Realidade: mostra a
realidade de uma escola da periferia de São Paulo. A estrutura física desta
escola em relação as anteriores é agradável aos alunos e as pessoas da
comunidade.
O problema observado nesta realidade
é que os professores faltam freqüentemente. Segunda a professora entrevistada as
experiência em sala de aula são traumáticas, com alunos que não respeitam o
professor e por isso o motivo de tanta falta. Também a professora se queixa do
não acompanhamento psicológico quando o professor está emocionalmente
vulnerável.
5ª Realidade: mostra uma
escola particular em São Paulo. Onde os alunos diariamente sofrem pressão da escola,
dos pais, e dos próprios alunos.
Há uma pressão psicológica
em que alguns casos, fazem com que os alunos fiquem com depressão, por não
atingirem as expectativas dos seus pais.
Na discussão feita entre os
alunos, pode-se perceber que o ponto de vista deles em relação à realidade que
os cerca é bem diferentes das outras escolas vistas anteriormente.
6ª Realidade: se passa em
São Paulo. Mostra uma realidade em que os alunos vivenciam fatos agressivos. E
isso reflete nos seus próprios atos.
É narrado o caso em que uma
menina esfaqueou a outra ate a morte, pelo simples fato que ela não pode entrar
em uma festa.
Nota-se que para estes
alunos o valor de uma vida humana é muito pequeno, que por um motivo fútil pode
ser tirada.
Outro fato é que por causa
das brigas os alunos saem da escola por medo de apanhar de outros colegas.
Analisando as seis
realidades do documentário, fica claro que há algo errado, há algo que precisa
ser mudado, há algo fora do lugar.
No geral percebe-se que não
há uma relação harmoniosa e respeitosa entre política educacional, alunos,
direção e professores e sim um colapso na educação, parece que o problema vai
além da aparência denunciada no documentário..... o problema parece ser de
alma, temos que caminhar para uma outra proposta de civilização onde ocorre o
respeito ao semelhante, a solidariedade, o companheirismo, o amor e por fim a
paz.
Dessa forma cabe a nós
futuros decentes dar o primeiro passo rumo ao mundo melhor.
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