Reflexão
do texto: “O GATO COMEU A GEOGRAFIA CRÍTICA? ALGUNS OBSTÁCULOS A SUPERAR NO
ENSINO-APRENDIZAGEM DE GEOGRAFIA”
Autor:
Nestor André Kaercher
Bolsista:
Angélica Lika Miyoshi
O texto discute sobre a dificuldade
ou estagnação do avanço da Geografia Crítica nas escolas de ensino fundamental
e médio, e questiona o papel do ensino da Geografia na sociedade.
De acordo com o autor, vem percebendo
que a Geografia Crítica chega muitas vezes nas escolas apenas trocando rótulos
ou slogans, mas continua produzindo verdades cristalizadas, deste modo se torna
algo desinteressante e distante do cotidiano do aluno.
Para haver a Geografia Crítica não
basta atualizar as aulas e mudar os temas, mas é preciso mudanças metodológicas
que altere a relação professor-aluno que acaba sendo uma relação distante e
burocrática, renovação de postura com maior diálogo entre ambos e seu próprio
conhecimento. Devemos fazer com que percebam a importância do espaço na constituição
de sua individualidade e sociedade que faz parte.
Segundo o autor um dos maiores
objetivos da escola, e também da Geografia, é formar valores, de respeito ao
outro, respeito às diferenças, combater as injustiças sociais, etc. Precisa
formar uma consciência espacial para a prática da cidadania, e perceber o
espaço como um elemento importante de nossa organização social presente no
cotidiano. Compreendendo a espacialidade das práticas sociais, podemos ajudar
nossos alunos a entender melhor o local, o nacional e o global, e as relações
entre essas escalas.
O problema do descrédito do ensino de
Geografia não está nos seus conteúdos, mas sim, na concepção de conhecimentos e
na metodologia dos professores. Falta também clareza no papel da Geografia, ela
se torna útil para os alunos, ou acaba se tornando como informações diversas e
desaparecendo. Para que isso não aconteça precisa fazer um ensino dinâmico,
atual, criativo e instigante para que nossos alunos percebam a Geografia como
um conhecimento útil e presente na vida de todos.
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