quinta-feira, 13 de setembro de 2012

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Reflexão do Documentário "Pro Dia Nascer Feliz"



O documentário mostra várias faces de uma educação dita como “igual”, aborda vários ambientes escolares espalhados pelo Brasil, bem como ressalta perfis de alunos diferentes conforme o contexto analisado.
A cada escola observada pode-se perceber problemas e dificuldades particulares da sua realidade, enquanto umas apresentam um quadro de profissionais descomprometidos com ato de ensinar, em outros o desinteresse do aluno fala mais alto aliado à falta de estrutura familiar. Sem conta com a precariedade de alguns prédios escolares.
O governo que deveria promover uma educação de qualidade, pouco caso faz da mesma. Ao observar o documentário, claramente nota-se a falta de apoio à escola por parte do seu governo. Tanto no âmbito material/físico, quanto no apoio aos seus funcionários.
O vídeo deixa claro que os professores observados no documentário se mostram insatisfeitos e desestimulados com a política escolar e também com a falta de interesse do aluno.
Segue as realidades tratadas no documentário e seus respectivos problemas:
1ª Realidade observada é em uma escola situada em Pernambuco, no Nordeste. Onde temos como Protagonista a pequena Glauce, uma menina que apesar do ambiente ser totalmente contra o seu desenvolvimento, ela gosta e se esforça a cada dia para ir a escola e desenvolver seus conhecimentos.
Os principais problemas encontrados nesta realidade provém da precariedade em que a escola se encontra. O prédio apresenta estrutura precária, os banheiros não tem água, as salas tem com poucas carteiras e os quadros são praticamente inutilizáveis.
Toda a infra-estrutura da escola se encontra em estado de calamidade, onde não deveria ser permitida a permanência de crianças.

2ª Realidade também é observada em Pernambuco, Nordeste. Onde se observou Valéria, que assim como Glauce, se empenha nos estudos, gosta de escrever poesias, e ressaltou a falta de apoio dos professores.
O principal problema neste segundo caso é o desinteresse mutuo entre professores e alunos. Os professores desistem de ensinar e os alunos vão a "escola" para ficar do lado de fora "namorando", e não assistindo as aulas.
3ª Realidade: retrata uma escola em Duque de Caxias-RJ, onde foi observado o aluno Douglas. Ele é um menino que apesar do seu meio, onde há muita criminalidade, em especial o tráfico de drogas, através da música, na banda da escola, consegue se "proteger" dessas influências negativas.
No final do ano letivo, os professores em conselho de classe, decidiram que ele poderia progredir para o Ensino Médio, pois caso ele não passasse seria uma desilusão muito grande em sua vida, que poderia posteriormente vir a afetar seu futuro, fazendo-o pensar que não é capaz de alcançar seus objetivos e entrar na vida criminosa.
4ª Realidade: mostra a realidade de uma escola da periferia de São Paulo. A estrutura física desta escola em relação as anteriores é agradável aos alunos e as pessoas da comunidade.
O problema observado nesta realidade é que os professores faltam freqüentemente. Segunda a professora entrevistada as experiência em sala de aula são traumáticas, com alunos que não respeitam o professor e por isso o motivo de tanta falta. Também a professora se queixa do não acompanhamento psicológico quando o professor está emocionalmente vulnerável.
5ª Realidade: mostra uma escola particular em São Paulo. Onde os alunos diariamente sofrem pressão da escola, dos pais, e dos próprios alunos.
Há uma pressão psicológica em que alguns casos, fazem com que os alunos fiquem com depressão, por não atingirem as expectativas dos seus pais.
Na discussão feita entre os alunos, pode-se perceber que o ponto de vista deles em relação à realidade que os cerca é bem diferentes das outras escolas vistas anteriormente.
6ª Realidade: se passa em São Paulo. Mostra uma realidade em que os alunos vivenciam fatos agressivos. E isso reflete nos seus próprios atos.
É narrado o caso em que uma menina esfaqueou a outra ate a morte, pelo simples fato que ela não pode entrar em uma festa.
Nota-se que para estes alunos o valor de uma vida humana é muito pequeno, que por um motivo fútil pode ser tirada.
Outro fato é que por causa das brigas os alunos saem da escola por medo de apanhar de outros colegas.
Analisando as seis realidades do documentário, fica claro que há algo errado, há algo que precisa ser mudado, há algo fora do lugar.
No geral percebe-se que não há uma relação harmoniosa e respeitosa entre política educacional, alunos, direção e professores e sim um colapso na educação, parece que o problema vai além da aparência denunciada no documentário..... o problema parece ser de alma, temos que caminhar para uma outra proposta de civilização onde ocorre o respeito ao semelhante, a solidariedade, o companheirismo, o amor e por fim a paz.
Dessa forma cabe a nós futuros decentes dar o primeiro passo rumo ao mundo melhor.