terça-feira, 13 de novembro de 2012

O PIBID participa da IV Jornada de Ensino de Geografia: "Um Debate sobre a Cartografia Escolar"


Os bolsistas do PIBID ajudaram na organização da IV Jornada de Ensino de Geografia: "Um Debate sobre a Cartografia Escolar" na Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP / Campus de Cornélio Procópio - PR.
O evento ocorreu nos dias 08 e 09 de Novembro.









quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Geografia Crítica e Ensino

Reflexão do Texto: VESENTINI, J. W. Geografia Crítica e Ensino. In.: OLIVEIRA, A. U. de. (Org.). Para onde vai o ensino de Geografia?.  São Paulo: Contexto, 2003, p.30-38

Juliana Carmona de Faria


A Geografia e o ensino tem forte ligação, embora seja pouco estudada. No século XIX, aconteceu à luta para efetivar a educação do ponto de vista nacional. Assim o Estado lutou contra a igreja, e cada país organizou sua educação nacional.
A partir do desenvolvimento do capitalismo, ouve a escolarização da sociedade, de acordo com a necessidade do Estado. Os alunos eram ensinados, sem saberem o objetivo do estudo, como absorventes de conteúdo, e depois jogados ao mercado de trabalho.
A Geografia escolar, imposta nesse período, ainda é encontrada atualmente na maioria das escolas, alheia a prática. O principal objetivo da disciplina era decorar mapas, nomes, território, latitude e longitude, fusos horários. Esses dados, eram considerados inquestionáveis.
Foi difundida assim, uma ideologia patriótica e nacionalista, com muitas potencialidades e sem dificuldades. O Brasil passa a ser visto como território, e o estudo do povo, sociedade, passam a ser sem importância.
Não podemos deixar de falar da importância que teve Vidal de laBlache e Aroldo de Azevedo, que começaram como autores de livros didáticos para o ensino elementar. Elisée Reclus que discutiu problemas políticos na Geografia, embora não tenha criado uma escola, por ter sido exilado na França.
A Geografia passou por uma crise, que coincidiu com a crise escolar, pois ela estava sendo insatisfatória, tanto para o professor, quanto para o aluno, e a renovação passa a ser uma necessidade.
Existem 3 caminhos para essa Geografia renovada; a especialização num ramo, que seria para especialistas, e não é satisfatório para o professor; a Geografia utilitária ou de planejamentos, construído para grandes empresas, e por fim, a Geografia crítica ou radical, que é a que nos interessa.
A Geografia crítica, valoriza o senso crítico do aluno, é voltada para ciência social, e a natureza como recursos apropriados pelos homens e enquanto uma dimensão da história, da política. O professor deve construir o conhecimento juntamente com o aluno, valorizando a realidade e o conhecimento que o aluno já possui.